História

Ao longo de mais de 20 anos de trabalho voltados para o resgate da memória do negro no Brasil, o artista plástico, curador e diretor de museus Emanoel Araujo reuniu uma extraordinária coleção de mais de 5000 obras, entre pinturas, esculturas, gravuras, fotografias, livros, vídeos e documentos, de artistas e autores brasileiros e estrangeiros, relacionados com a temática do negro.

É uma parte dessa coleção, num total de 1100 obras, que ele cedeu em regime de comodato à Secretaria de Cultura do Município de São Paulo para constituir o acervo inicial do Museu Afro Brasil.

William nº33

A Arte pré-Colombiana

Os materiais mais frequentes nas esculturas e no enfeites são a pedra, o tecido, o barro e o metal.

As esculturas dos indígenas eram simples e faziam as coisas mais importantes de tamanhos maiores .

As esculturas e enfeites mostram que alguns índios já trabalhavam com metais antes da chegada dos europeus.

As esculturas pré-colombianas mostram festas religiosas, família e deuses.

João nº18

Curiosidade

Você sabia que o Saci Perêre é um personagem tupi-guarani,foi transformado pelos escravos, virou negro e perdeu a perna para demonstrar o sofrimento dos negros.

João nº18

Arte da África

A arte Africana valoriza as mulheres, pois geram o filho, os órgãos reprodutivos e os seios da mulher, pois amamenta a criança.
Cada povo tinha uma marca e colocavam nas suas esculturas.
As esculturas que os africanos tinham mostram que já trabalhavam com metais antes da chegada dos europeus.
A principal forma de arte dos Africanos era a escultura.

Felipe nº8

Curiosidade

Na exposição mostra quadrinhos africanos, franceses e ingleses que retratam várias situações, mas principalmente o racismo.

Felipe nº8

Triunfo Supremo

Quem anda pelas lágrimas perdido,
Sonâmbulo dos trágicos flagelos,
é quem deixou para sempre esquecido
o mundo e os fúteis ouropéis mais belos!

É quem ficou no mundo redimido,
expurgado dos vícios mais singelos
e disse a tudo o adeus indefinido
e desprendeu-se dos carnais anelos!

É quem entrou por todas as batalhas
as mãos e os pés e o flanco ensangüentando,
amortalhado em todas as mortalhas.

Quem florestas e mares foi rasgando e
entre raios, pedradas e metralhas,
ficou gemendo mas ficou sonhando!

William nº33

Cruz e Sousa

João da Cruz e Sousa, foi um poeta brasileiro que fora filho de uma escrava. Adotou seu último nome de seu patrão, Guilherme Xavier de Sousa. Em 1883, foi recusado como promotor de Laguna por ser negro. Sendo assim lançou seu primeiro livro Tropos e Fantasiasem em 1885.

William nº33